quarta-feira, 15 de julho de 2020

A perda de postos de trabalho dos JPBFs para as mulheres

Pobretão, lamento informar, mas contratamos uma mulher para o seu lugar

Não preciso dizer que o mercado de trabalho está cada vez mais odioso. Atualmente, conforme os dados do IBGE, são mais de 12 milhões de desempregados no Bostil em março deste ano (a estatística não considera os informais, nem aqueles que não estão procurando emprego), estima-se que em função da pandemia este número já passa de 20 milhões. Também não preciso dizer que estou certo de que a grande maioria desses desempregados são compostos por homens, especialmente os JPBFs. 

Em razão dessa situação, venho abordar a perda de postos de trabalho com certa dignidade (isto é, em escritório, com ar condicionado e com remuneração razoável) dos homens para as mulheres. Na minha divisão, trabalham dez pessoas com o mesmo nível de remuneração e cargo que o meu, das quais oito são mulheres. Isso chama a atenção porque eu trabalho numa área que, historicamente, sempre foi considerada masculina, a contábil-financeira. 

Isso é um reflexo dessa sociedade ocidental lixosa que bota as mulheres em um pedestal e deixa os homens a mercê dos restos que sobrarem. Vejam as universidades estaduais e federais, por exemplo, (estou desconsiderando as uniesquinas, pois os diplomas de lá possuem a mesma utilidade que papel higiênico). Cerca de 70% dos estudantes dessas instituições são do sexo feminino. Ou seja, elas adquirem qualificação melhor que a dos homens e, por isso, têm ocupado os nossos lugares.

"Ahhhh Pobretão, mas você é machista, temos que valorizar a meritocracia huuurrrr durrr", "huuurrrr duurrrr por que as mulhres não podem ter oportunidades?" Veja bem, não estou aqui para dizer os direitos que cada um deve ter na vida, ou mesmo os caminhos que devem trilhar. Fato é que as exigências impostas pela sociedade aos homens são infinitamente superiores às das mulheres. O homem, para ser bem sucedido, obrigatoriamente, deve ter bom emprego, dinheiro, carro poderoso,  estar bem acompanhado, morar sozinho, ser destacado em seu círculo social, etc. Já para as mulheres existem duas exigências: casar com um bostileiro qualquer e ter filhos. Ninguém se importa se a mulher é executiva de sucesso. Portanto, o trabalho é condição sine qua non para a honra do homem e, por isso, me entristece profundamente a perda de espaço que enfrentamos crescentemente.

Outro agravante é que as mulheres são incompetentes para a maior parte dos trabalhos, à exceção daqueles que envolvem cuidar das pessoas (por exemplo, enfermagem) ou de crianças (por exemplo, professor infantil). Basta olhar o aspecto físico e comportamental das mulheres e perceberá que elas não possuem aptidões para desempenhar trabalhos intelectuais, muito menos braçais. O verdadeiro trabalho das mulheres, desde os primórdios da humanidade, sempre foi permitir que o homem tivesse a tranquilidade necessária para que ele pudesse assegurar o provimento da prole. As mulheres também sempre foram responsáveis por cuidar das crianças, a fim de garantir a manutenção das gerações futuras. Portanto, o papel das mulheres  na socidade sempre foi o de apoio, devendo, portanto, obedecer ao homem e lhe proporcionar uma vivência calma (haja vista os esforços despendidos pelo homem para fornecer comida e segurança).

Está no DNA das mulheres as características que as tornam adequadas para cuidar das crianças. Isso ocorre, pois elas mesmas, durante toda a vida (do nascimento até a velhice) se mantêm imaturas, fúteis e com a inteligência limitada. Percebam que as mulheres são, praticamente, umas crianças mais altas, um ser intermediário entre a criança e o homem. Apenas para exemplificar o que quero dizer, meses atrás, pouco antes da pandemia, o meu chefe levou o rebento de cinco anos ao trabalho e observei o comportamento das mulheres no local. Elas começaram a se divertir com a criança, fazendo danças e cantigas. Pergunto: o que um homem, mesmo o pai do rebento, faria no lugar das mulheres nessa situação com a melhor das intenções de divertir a criança?

Por volta da metade do século XX, no pós-guerra, as mulheres tiveram que ocupar postos de trabalho que antes eram destinados ao homem. Isso porque existia a demanda por mão-de-obra, a qual os homens sozinhos não poderiam preencher, e principalmente pelo fato de que os salários se tornaram menores, o que impedia que uma típica família da época conseguisse se manter somente com a remuneração obtida pelo homem. Porém, com o desenvolvimento tecnológico, essa realidade mudou e os empregos estão escassos, de modo que as mulheres têm ocupado os postos em detrimento dos homens.

Isso veio a calhar para as mulheres que, como todos nós sabemos, estão insatisfeitas com tudo. Jamais, veremos uma mulher dizer: "estou satisfeita com minha vida, estou satisfeita com meu marido, estou satisfeita com a casa, estou satisfeita com a viagem que fizemos, etc. etc.". Elas sempre querem mais, mais e mais, por isso alimentam a matrix. Desta forma, elas decidiram que trabalhar fora é algo bom, especialmente no mundo corporativo, pois as colocariam no mesmo patamar que os homens. Ocorre que isso é uma grande besteira. Não há nada de bom no trabalho, sobretudo no mundo corporativo. 

No trabalho, nós homens enfrentamos pressões absurdas, cobranças cruéis, humilhações por parte dos chefes. Sem falar no tempo da nossa vida que perdemos, não só trabalhando para a riqueza dos outros, como também no transporte de casa para a empresa. Por outro lado, no ambiente de trabalho há sempre uma certa piedade e benevolência com as mulheres, pois elas detêm a simpatia dos chefes e dos demais empregados do sexo masculino, mesmo com sua produtividade significativamente menor. As pressões que, por ventura, elas sofrem, não chegam nem próximas a que nós JPBFs temos que suportar.

Essa nova condição, em que as mulheres ocupam os trabalhos dos homens, também influencia bastante o mercado sexual. Não pensem que uma típica mulher trabalhadora irá se interessar por um homem que opta por cuidar da casa e, eventualmente, dos filhos. Muito pelo contrário, as mulheres sempre estarão interessadas por aqueles homens que possuem condição superior que a delas no trabalho. Por isso, como as mulheres ocupam, cada vez mais, os postos dos homens, elas estarão interessadas na pequena parcela masculina que ainda é superior a elas em termos de cargo e salário. Isso aprofunda ainda mais o desequilíbrio, já existente, do mercado sexual.

Portanto, É DEVER DE TODO JPBF NÃO AJUDAR AS MULHERES NO AMBIENTE DE TRABALHO, e aqui não estou nem falando em sabotar ou dificultar suas atividades, mas simplesmente ser indiferente às suas necessidades. Quem já trabalhou com alguma, sabe que elas sempre pedem ajuda, pois são incompetentes, pelos motivos que apresentei acima. O pior é que a maioria dos homens não só as prestam assistência quando solicitados, como também incentivam o que chamam de "comportamento colaborativo", que é na verdade absorver o trabalho delas.

Enquanto mantivermos essa postura submissa às mulheres, caminharemos para a nossa ruína, inclusive no ambiente que desde o surgimento da humanidade foi dominado pelo homem, o trabalho.

Forte abraço!





sábado, 11 de julho de 2020

A ilusão da jornada do milhão

A ilusão de mensurar nosso dinheiro em termos nominais

Ao aderir ao "pobretão way of life", o objetivo é claro: atingir a marca de R$ 1.000.000,00 para que, finalmente, possamos desfrutar dos prazeres da vida. Ocorre que muitas vezes no iludimos em relação ao que essa marca representa simbolicamente e o que, de fato, nos proporciona em termos reais. O milhão está na nossa mente como um símbolo de vitória. Desde o final da década de noventa, já com a implementação do Plano Real, o sonho de todo pobretão bostileiro é ter um milhão de reais.

Isso é muito fácil de explicar. Uma pessoa considerada milionária é alguém tido como rico, de sucesso e vitorioso. Além disso, vários produtos da mídia contribuíram para o simbolismo da meta de um milhão. Apenas para fins de exemplo, cito o programa Show do Milhão que foi ar no SBT durante os anos de 1999 a 2003. No programa, o participante repondia perguntas de conhecimentos gerais e, caso acertasse todas, ganhava o prêmio máximo de um milhão de reais.

Apesar disso, nem tudo é o que parece. Quando estabelecemos o objetivo de atingir um milhão de reais no decorrer das nossas vidas, cometemos um erro conceitual grave: ignorar o valor do dinheiro no tempo. Receber determinada quantia hoje não é a mesma coisa que recebê-la no futuro. Isso porque, por motivos como a incidência de juros ou perda do poder de compra do capital, o valor do dinheiro muda com o passar dos dias.

O dinheiro é como as mulheres, seu valor muda ao longo do tempo

Para compreender melhor, vamos observar a situação do único ganhador do Show do Milhão. O participante Sidiney Ferreira Moraes ganhou o prêmio máximo do programa ao responder corretamente a pergunta final: "em que dia nasceu e em que dia foi registrado o presidente Lula?". Isso ocorreu no ano de 2003. Ocorre que um milhão hoje, não vale a mesma coisa que o um milhão obtido pelo Sr. Sidiney, em 2003. Irei apresentar dois motivos que justificam isso: a inflação e a taxa livre de risco (apesar de existirem outros fatores, tais como custo de oportunidade, custo de capital, etc.).

A inflação pode ser conceituada como o aumento contínuo e generalizado do nível de preços. Praticamente em todas as economias do mundo a inflação se faz presente, provocando desequilíbrios estruturais por conta da erosão do poder aquisitivo da moeda. Assim, em razão da inflação (aumento dos preços) há uma desvalorização natural do dinheiro, de modo que precisamos de uma quantia cada vez maior para comprarmos as mesmas coisas. 

No caso do exemplo citado, o milhão do Sr. Sidiney em 2003 vale mais que um milhão na data de hoje, pois lá era possível comprar mais coisas do que se compraria hoje com a mesma quantia, em razão da inflação no período. Assim, para sabermos quanto equivaleria esse um milhão de 2003 na data de hoje, precisamos aplicar a correção monetária (isto é, remover as distorções causadas pela inflação). 

Conforme dados do IPCA (IBGE), a inflação acumulada no período de 01/01/2003 a 30/06/2020 foi de 161,06%. Desta forma, 1 milhão de reais em 2003 equivaleria a 2,610 milhões de reais na data de hoje. Logo, precisaríamos de 2,610 milhões hoje para comprar as mesmas coisas que poderiam ser compradas em 2003 com a quantia de 1 milhão.

O outro motivo é a taxa livre de risco. O conceito de taxa livre de risco foi proposto em 1958 por James Tobin, vencedor do prêmio nobel de economia em 1981. A taxa livre de risco é aquela que revela exatamente a remuneração a ser paga na sua data de vencimento (ou seja, não há risco de calote ou de flutuação da taxa de juros). Um exemplo de taxa livre de risco no mercado brasileiro seria a remunerada pela caderneta de poupança, pois se trata de uma aplicação financeira cujo risco é praticamente nulo (exceto, se o presidente for o Fernando Collor).

Em 2003, a remuneração da caderneta de poupança era de 0,5% ao mês + taxa referencial (esses critérios foram alterados para aplicações a partir de maio de 2012). Desprezando-se a taxa referencial, suponhamos que o Sr. Sidiney tenha aplicado o seu milhão em 2003 na caderneta de poupança e o mantido até a data de hoje. Considerando a taxa livre de risco de 0,5% a.m. (rentabilidade da poupança) e o período compreendido entre 01/01/2003 a 30/06/2020, o milhão do Sr Sidiney equivaleria a 2,113 milhões de reais na data de hoje.

Portanto, ao atribuirmos a meta estática de 1 milhão, estamos nos iludindo. Ao atingirmos a tão sonhada marca, veremos que a quantia não nos permitirá desfrutar da vida como havíamos planejado no passado. Por isso, ao final de cada ano, devemos pelo menos aplicar a correção monetária à meta, para que possamos identificar não o valor nominal simbólico, mas o valor real que nos possibilitará a tão almejada carta de alforria.Map

Forte abraço!

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Curtinhas do Pobretão #26 - A destruição do humorista Windows

Venho retomar as postagens das Curtinhas do Pobretão. Curtinha é um post com notícia ou fato real que trazem alguma lição para a vida dos JPBFs, a fim de evitar que caiam na matrix financeira ou sexual. Na Curtinha de hoje gostaria de falar sobre algo que ocorreu em abril deste ano, mas que eu não poderia deixar de abordar, que é a destruição de um dos humoristas/youtubers mais famosos do Brasil, o Windows, por conta do divórcio com sua esposinha LCR.

Sempre que vejo alguma notícia ou postagem sobre casamento, ou mesmo as demonstrações públicas de amor e carinho entre casais nas redes sociais, prevejo de imediato o seu fim. Uma relação duradoura entre homem e mulher, sabemos, não pode ocorrer. A razão disso é muito simples: a incompatibilidade de interesses. No coração das mulheres, o homem pelo qual se apaixonam é aquele cuja função é ganhar dinheiro e permitir que elas possam gastá-lo, se possível enquanto o marido estiver vivo, mas de qualquer forma, depois que morrer. Já os homens buscam o carinho e o afeto, algo que jamais podem ter se não oferecerem dinheiro, status ou poder.

No caso do Windows, conseguimos perceber isso claramente. O Windows era o típico JPBF bostileiro, mas que conseguiu obter rápido sucesso após fazer vídeos de humor no Youtube. A quantidade imensa de seguidores e visualizações (na casa dos milhões) permitiu que ele pudesse enriquecer violentamente e ganhar fama. Estima-se que seus ganhos apenas com o canal do Youtube chegam a R$ 100.000,00 por mês. É claro que o Youtube se tornou, talvez, a menor de suas fontes de renda em razão dos diversos shows realizados pelo humorista ao redor do Bostil e as inúmeras campanhas publicitárias. O Windows comprou até um avião!

                                   Windows no início da carreira, o típico JPBF brasileiro

Com a fama, dentre as milhares de mulheres se oferecendo ao Windows pelas redes sociais, uma jovem LCR do interior, se mostrando bela e recatada, chamou a atenção do JPBF ainda no ano de 2016, de modo que passaram a namorar. Já no ano seguinte, 2017, o Windows a pediu em casamento. A cerimônia ocorreu em 2018 e custou R$ 1.000.000,00, valor este que muitos de nós lutamos durante toda a nossa vida para tentar atingir.

Pelo comportamento do JPBF com a LCR e os gastos que ele teve para realizar todas as suas vontades, inclusive no que se refere às despesas do casamento, percebe-se que, de fato, ele estava cego pela paixão. Durante a cerimônia, o beta teve uma crise de choro em razão da emoção, enquanto que a civil demonstrou deter sangue-frio, tal como de uma cobra.

                               A emoção do JPBF ao se casar com uma LCR honrada do interior

Ocorre que após o casamento, o JPBF descobriu a realidade: não existe mulher honrada, muito menos a possibilidade de dominar a esposa ao se casar, conforme pregam alguns cavaleiros templários do movimento da real que mais se parecem o dom quixote, por sua loucura. Ficou nítido que a civil utilizou o Windows apenas para ganhar fama e conseguir o seu sucesso. Seu comportamento público foi de completo desrepeito ao JPBF, especialmente depois que ela conseguiu adesão por parte do grande público bostileiro como "cantora" e "influencer digital". Antes do Windows, ela era uma completa desconhecida, que jamais faria qualquer sucesso.

   Esposa do Windows em performance artística com MC Vileira, a fim de ajudar na renda

A LCR em diversas aparições públicas, como por exemplo no vídeo clicando aqui, expôs o marido beta ao ridículo, fazendo insinuações de que ele tem o pau pequeno, de que ela poderia ser comida por qualquer um, entre outras situações do gênero. Existem relatos de que o Windows foi traído em diversas ocasiões pela LCR.

Fato é que, agora que o Windows é completamente dispensável, os dois chegaram a um "divórcio amigável". Além de perder parte do patrimônio, o Windows desenvolveu depressão em razão da situação e, como muitos afirmam, perdeu a graça, seu desempenho como humorista não é mais o mesmo. E é assim, meus caros JPBFs, que uma mulher arruína a vida de um homem.Map

Forte abraço!

sábado, 4 de julho de 2020

O uso das máscaras para se viver em sociedade

Map
Se quiser obter algum sucesso na sociedade, é obrigatório o uso de máscara

Viver em sociedade é como assistir a um mesmo filme indefinidamente. Reparem que as pessoas aparecem em nossa vida sempre com intenções similares. Os atores e o palco podem até ser diferentes, mas a peça de teatro é a mesma. Não importa com quem você se relaciona, o outro se interessa somente nos benefícios que você pode proporcionar a ele. 

É por isso que os amigos não estão realmente preocupados com seus problemas. Se você estiver numa situação difícil ou precisar desabafar, saiba que nenhum amigo poderá lhe ajudar de maneira sincera. Os amigos só querem uma companhia  que lhes possibilite se livrar de estarem sozinhos e que lhes traga alguma diversão.

O que chamamos de sociedade não passa de uma grande mentira. Na nossa "sociedade" civilizada encontramos os mais diversos seres: advogados, políticos, médicos, pastores, etc. Contudo, eles não são, em nenhuma hipótese, aquilo que representam. Na verdade, eles utilizam sua função social para esconder a sua real natureza mercenária. 

Não se iluda, tudo o que importa na sociedade é ganhar dinheiro, independentemente da máscara que se utiliza para ocultar esse objetivo tido como pouco nobre, mas que todos almejam. O advogado usa a máscara da justiça para se sobrepor aos outros; o político usa a máscara do patriotismo com o mesmo intuito; o médico finge estar preocupado com o sofrimento alheio; o pastor dispõe da fé e religião para os fins de extorsão.

As civis são aquelas que melhor se utilizam desses artifícios, pois fazem uso de máscaras fundadas em uma moralidade considerada superior. Por exemplo, vestem-se das máscaras do amor, da decência, da inocência. Quando na verdade, como todos nós sabemos, são mais hipergâmicas do que qualquer homem alfa.

Assim, a única categoria que é verdadeira de fato, isto é, não usa máscaras, é a composta pelos JPBFs. Isso porque eles sempre se mostram da forma como são e, portanto, caminham com o rosto completamente descoberto, mesmo que isso os coloque no ponto mais inferior da escala social ou em situação de risco pela pandemia de COVID-19.

Forte abraço!

quinta-feira, 2 de julho de 2020

O que um pobretão, agora experiente, espera da vida?

O relacionamento de um pobretão experiente com uma civil

Durante a primeira parte da nossa vida, ou seja, do período em que nascemos até os 25 ou 30 anos, nossa vida consiste em um desejo constante pela felicidade. Depositamos todas as nossas fichas em um futuro em que deixaremos a existência de pobretão, beta, lixoso para obter algo maior, tal como nos livrar do trabalho ao atingir a IF e, finalmente, aproveitar os prazeres sexuais com LCRs. Para isso, vivemos esses primeiros 30 anos da maneira mais frugal possível, trabalhando ao máximo para que possamos atingir nossos objetivos.

Contudo, quando se chega na outra metade, quando passamos dos 30 anos (o que aconteceu comigo já há algum tempo), nos deparamos com um sentimento completamente distinto daquele que nos moveu desde o início de tudo. Todas as nossas aspirações (chegar à IF, estar acompanhado de uma loira gostosa, realizar viagens, sair do trabalho, etc.) deixam de existir. Isso ocorre porque nos confrontamos com a realidade violenta: toda a felicidade projetada não passa de pura ilusão, apenas o sofrimento é real.

Se você nasceu pobre, beta e feio, ESQUEÇA!!!!! Não há solução para o seu caso, você jamais conseguirá ter uma vida parecida com a de um playboy. Por mais que você se esforce, jamais conseguirá status, dinheiro e poder suficientes. "Ah Pobretão, mas o Neymerda era um beta feioso  hurrrr durrrrr", "huurrr durrrrr mas eu conheço um chimpa hurrrr durr". Preste bem atenção, no mundo existem exceções. Esses casos não são a regra do JPBF, não tenha esperança de mudança, ainda mais no Bostil.

Então, se não há esperança, o que fazer? Bem, conforme envelhecemos, nossos desejos se extinguem naturalmente à medida em que os objetos dos nossos anseios se tornam indiferentes. Por exemplo, com o passar do tempo só comendo GPs, nossa necessidade por LCRs civis diminui constantemente até desaparecer. Da mesma forma, nosso poder de imaginação fica mais fraco, as nossas paixões já não se aderem, o tempo passa cada vez mais depressa, os fatos da vida perdem a importância, tudo fica cinzento.

Acabamos por aceitar a realidade como ela é, acordamos dos sonhos da juventude. Ao fazer isso, concluímos que este mundo é obra de sorte, governado pela aleatoriedade. Portanto, caro JPBF, aceite que a vida é uma mentira constante. Suas ações devem se pautar sempre no prazer ínfimo que puder obter ou na eliminação da dor. Por isso, se uma vileira lhe chamar para sair, fuja; se uma mãe solteira lhe propor casamento, rejeite; se um "amigo" lhe convidar para a balada, não vá.

Lembre-se  que a felicidade do JPBF está sempre no passado ou no futuro, o presente é como uma nuvem cinzenta em um dia ensolarado: somente à frente ou atrás dela é que o dia é brilhante. Debaixo da nuvem, há somente a sombra.

Forte abraço!